
Para Wolfe, por graça e ação de três críticos de arte americanos, Greenberg, Rosenberg e Steinberg, a pintura terminou cedendo seu lugar à Teoria, que acabou por se tornar - ela própria, a Palavra - mais importante, mais Arte que a própria Arte. A tal Palavra Pintada que dá nome ao livro.
No decorrer da leitura, o autor percorre os vários movimentos da arte nos Estados Unidos, em uma ação paralela que vai banindo da tela detalhe por detalhe, tudo o que se refere à pintura dos séculos anteriores, até fazer desaparecer, por fim, a própria tela e a própria pintura, com " o solvente universal da Palavra".
E nesse apanhado, ele repassa as palavras de ordem que comandaram esse desmonte da arte, como "superfície plana e fuliginosa", "arte de ação", " toda arte versa sobre arte" e " toda obra profundamente original parece feia a princípio" etc.
Quando o movimento da arte chega à etapa chamada Minimalismo, Wolfe joga a toalha e, na página 117, reconhece a derrota:

E foi assim que a arte virou blá-blá-blá. ( Graca Craidy)
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